Foto: Samuel Kobayashi
Segunda atração a subir ao palco mundo nesta sexta noite de Rock In Rio, o Skank ganhou o público da Cidade do Rock sem dificuldades com seu repertório cheio de hits.
A banda formada por Samuel Rosa (vocais), Henrique Portugal (teclado), Lelo Zaneti (baixo) e Haroldo Ferretti (bateria) iniciou os trabalhos com “Mil Acasos” e incendiou o público já na segunda canção, o hit “É Uma Partida de Futebol”. Em “Esmola”, terceira do set, a história não foi diferente: a massa de cem mil pessoas cantando juntas chegou a emocionar o vocalista. “Mesmo uma banda como o Skank, com anos de estrada, se arrepia e emociona de estar aqui. Não dá para descrever a sensação”, disse Samuel.
“Uma Canção É Para Isso” e “É Proibido Fumar” – dedicada ao tremendão Erasmo Carlos – vieram na sequência e antecederam a única participação especial do show, da cantora Negra Li, em “Ainda Gosto Dela”. Foi também o único momento da apresentação em que a qualidade do som deixou a desejar: o baixo volume do microfone de Negra fez com que a voz da cantora soasse quase imperceptível perto do coro formado pela multidão.
“Jackie Tequila” e “Acima do Sol”, por sua vez, foram as responsáveis pelos momentos de maior emoção da apresentação. Na primeira, Samuel Rosa fez questão de registrar em vídeo a massa que os acompanhava em cada verso; na segunda, o arrepiante coro de “Ooôs” fez parecer que agora sim a versão original, de estúdio, estava completa.
E se até essa altura do show alguém ainda estivesse parado, “Vou Deixar” e “Garota Nacional” fizeram baixar na Cidade do Rock mais uma vez o espírito de micareta já trazidos nos dias anteriores por Ivete Sangalo e Claudia Leitte. Em seguida, “Sutilmente” preparou para o final da apresentação, com a versão de “Vamos Fugir”, de Gilberto Gil.
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