6 de janeiro de 2012

Os 10 melhores e piores filmes de 2011


Em um ano de pouca bilheteria – o pior no quesito “consumo de ingressos” em cerca de 15 anos, muitas adaptações e refilmagens, parece fácil selecionar os melhores e piores, não?! Engana-se quem realmente crê nisso! Prova do fato foi a difícil tarefa: escolher 10 dos melhores e piores filmes do ano.
Curioso para saber nossa opinião? Confira abaixo que produções se destacaram no decorrer deste fraco ano da indústria cinematográfica.
(Lembrando que, os filmes encontrados nas listas são os lançados comercialmente no Brasil em 2011).
Recomendável para todo ser capaz de “sentir”, o filme é um núcleo de emoção e nos mantém com a sensação de que o visto é algo comum mas ignorado, algo “real”. 
É mais uma análise psicológica, embora sutil, do ser humano e sua falsa concepção do ideal, sua eterna busca por uma perfeição inalcançável. Tudo isso, claro, de acordo o delicado e apaixonante toque de Woody Allen.
Densa e sombria aula sobre todas as artes e conflitos do coração de um homem, amante e artista. Utilizando o real e surreal, conhecemos o grande Gainsbourg antes e depois de sua estrela se apagar.
Mulheres de belezas exóticas e inquestionáveis expõem seu lado emocional através do retrato de sua rotina e seu constante, cansativo convívio. Shows, críticas, amores e desejos, afinal, todas são mulheres, humanas.
Histórias de casais são retratadas constantemente nas grandes telas, mas oque acontece após passados alguns anos? O que ocorre após o “felizes para sempre”? Juliette Binoche e companhia demonstram aqui, como um amor pode tornar-se um estranho.
Se “Melancolia” foi uma das maiores análises do ser humano, esta perfeita obra-prima é a melhor análise psicológica já realizada na história da sétima arte – embalada por uma das maiores composições da humanidade.
Obra máxima de escrita e direção de Terrence Malick é uma viagem universalista que tenta compreender o decorrer dos anos de evolução no nosso planeta, a realidade da vida e a fé dos corações humanos. 
Raro caso de um remake que foi adaptado e transformado de forma sublime, o filme nos lembra das grandes produções de faroeste e, retomando todo o seu potencial, sauda-nos com um enredo capaz de desarmar os mais temidos do Oeste.
uma das maiores análises do comportamental humano encontra-se nessa obra genial que provoca e envolve aquele que se propõe à assisti-la. Nada mais, nada menos, que o fim do mundo através dos olhos do incompreendido diretor dinamarquês.
Em meio às guerras políticas e religiosas da Palestina, somos apresentados à uma forte mulher que carrega em sua vida os resultados de tanto terror. Definitivamente, o filme mais marcante do ano, capaz de despertar no espectador todos os sentidos praticados pela protagonista.
Após 10 anos, 4100 páginas e 17 horas e 32 minutos de filme, todos desfrutaram daquilo que os inspirou, acompanhou e entreteve durante a última década na companhia, literalmente mágica, do mundo criado por J.K.Rowling

Os 10 piores


Resumirei a experiência de assistir à esse filme em uma palavra: desespero. Devia ser considerado crime chamar isto de filme – e crime maior crer que um garoto que mal saiu das fraldas tem algo interessante para mostrar sobre o show-biz.
Em um ano de remakes, nos envergonhamos com a sequência de uma das melhores comédias dos últimos anos. O que remake tem com relação à comédia? Tudo, visto que esta é uma versão racista de sua antecessora. 
A ambição em atingir o sucesso corrompeu qualquer capacidade mental da equipe de produção deste fraco filme que resolveu construir um Romeu e Julieta no futuro. O problema deve ter sido o tempo…
Outro “remake” acidental do ano de 2011, esta animação que mistura “Austin Powers” e “Johnny English” com uma pitada de “007″ em quatro rodas é digna de ser esquecida e ignorada no histórico Disney-Pixar. 
Com um elenco surrealmente capaz e uma trama que poderia dar certo nas mãos de uma equipe mais competente, a tentativa de retomar o sucesso dos grandes musicais do passado não consegue ultrapassar a linha de entretenimento cansativo, estagnando-se na mesma categoria que uma visita à uma casa de repouso. 
Depp e Jolie são camaleões, grandes nomes do cinema atual. Pois bem, após realizarem esta trágica e vergonhosa propaganda de perfume com mais de uma hora, ambos deveriam utilizar suas técnicas e desaparecer durante um bom tempo das salas de cinema.
Já fazem alguns anos que Jack Black perdeu sua graça e tornou-se simplesmente uma caricatura do que antes fora. Então, na busca pelo antigo título de comediante, foram misturadas suas piadas com um conto de conhecimento popular. O resultado, claro, foi esse desastre.
Outra decepcionante produção tupiniquim, o derivado de uma série surpreendente dos canais pagos mostra-se uma (tentativa de) cópia mal realizada de todas as histórias de amor do cinema, envergonhando-nos em cada citação.
Um filme brasileiro que pretendia fugir ao esteriótipo e acabou sendo uma surpreendente negação do que é cinema com sua completa alienação.
Uma história envolvendo vampiros brilhantes e lobisomens sem lua já é ruim não?! Não o suficiente para os responsáveis por esta grande meleca imersa em bizarrices e pessoas sendo engolidas de dentro para fora.
2leep.com

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