3 de outubro de 2011

System Of A Down faz show com pegada de atração principal



System Of A Down faz show com pegada de atração principal; veja fotos
Foto: Samuel Kobayashi
Nem precisava de Guns N’ Roses. Com um show de quase duas horas de duração, o System Of A Down fez uma apresentação digna de headliner na sua primeira passagem pelo Rio. O público provavelmente concordaria com isso, cantando e pulando durante todo show.

A banda entrou no palco com um atraso de apenas 10 minutos, ainda com o palco coberto por um longo pano branco onde o nome da banda era projetado. Quando a primeira note de “Prison Song” foi tocada, a Cidade do Rock veio abaixo com a cortina, com o público cantando alto o suficiente para abafar o som, que estava com um volume bem aquém do esperado.

Na introdução de “B.Y.O.B.”, o vocalista, como muitos fizeram durante o Rock in Rio, regeu o coro da multidão, ainda extasiado por tamanha recepção. Mesmo com o sorriso estampado no rosto, a banda parecia bem calma, sabendo que muito mais – outras 26 músicas – estava por vir.

Depois das porradas “Revenga” e “Needles”“Deer Dance” deu uma acalmada no público, mas o coro ainda era forte quando Serj abria o microfone para platéia. Em “Radio/Video”, a iluminação começou a projetar imagens por trás da banda, mostrando um jogo de luzes dos mais bonitos de todo o Rock in Rio.

Ouvindo o coro “Hey man look at me rockin’ out / I’m on the radio / Hey man look at me rockin’ out / I’m on the video”, a sensação é que as vozes dos fãs ficaram guardadas por tempo demais e agora gritavam em êxtase.

Em “Hypnotize”, o guitarrista Daron Malakian teve o solo de guitarras acompanhado nas palmas, enquanto em “Suggestions” ensaiou uma dancinha desajeitada que repetiria algumas vezes durante o show. A calmaria teria fim em “Psycho”, quando a quantidade de gente pulando fez o chão da Cidade do Rock tremer de verdade, o que continuou durante o hit “Chop Suey”.

No fim de “Bounce”, fãs já disparavam “Melhor show da vida!” a torto e a direito, mas ainda haviam alguns outros momentos de emoção, como o coro absurdo em “Aerials”.

O ritmo foi retomado com “Cigaro”, que anunciou a sequência que deixaria a Cidade do Rock de pés doendo e quase garganta estourada. Com a capa do primeiro disco projetada no fundo, a banda emendou “Suite Pee”“War?” e “Toxicity”, encerrando como campeões com “Sugar”.
2leep.com

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