Sergio Barzaghi/Gazeta PressNesta semana, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, recheou as páginas da revista Pauí com palavrões e insultos dirigidos à imprensa. Em longa entrevista, disse que não se importa com notícias sobre enriquecimento ilícito e debochou dos meios de comunicação, como a Rede Record, entre outros, que insistem em levar a público as denúncias que são feitas contra o dirigente: “A imprensa brasileira é muito vagabunda”, disse Teixeira.- Eu sou o rei. Eu posso. Eu faço. Eu aconteço. Ora, isso é lamentável. Isso é voltar aos tempos da tirania. É voltar a uma ditadura que não existe. Ninguém numa democracia pode ter esse tipo de postura. A imprensa no nosso país é livre. A Record faz um grande trabalho. Eu acho que ele não pensou no absurdo que ele disse.
Além de ameaçar a imprensa que o denuncia, Teixeira também deixa claro que joga no time da Globo. Como é responsável pela marcação das partidas da seleção brasileira, do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, o cartola falou que obedece ao desejos da emissora para não arrumar confusão com sua parceira.
- Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional.
- Quanto mais tomo pau da Record, fico com mais crédito na Globo.Segundo o jornalista Juca Kfouri, os vencimentos como presidente da entidade não são os responsáveis pelo império mobiliário que o cartola montou ao longo dos anos.
- Ricardo Teixeira tem um salário de cerca de R$ 70 mil, R$ 80 mil como presidente da CBF. Mas o estilo de vida dele é de muito mais do que isso.
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